segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Projetos e roteiros







PROJETO  DE  SALA  DE  LEITURA.


Eu leio, tu lês, ele le .Nós contamos.

“Quando se pensa em algo tudo acaba no palco”.

Inspirados pelo patrono do teatro brasileiro nossa escola homenageia Procópio Ferreira.
Nosso CIEP atende até o quinto ano  da educação fundamental.
Estamos localizados no subúrbio do município do RJ.
Nossa escola,de difícil acesso,fica dentro da comunidade.
Privilegiados por um espaço próprio e favorável levei,para o palco do auditório,meu projeto de leitura que tem como título
“Eu leio, tu lês,ele Le.Nós contamos”.
Este projeto torna-se um evento anual de um “ Concurso de contadores de histórias” em nossa escola.
Minhas experiências bem sucedidas a este projeto devo atribuir a várias atividades seqüenciais que venho desenvolvendo ao longo desses anos, pois estou em Sala de Leitura desde 1986.
Como referencia para os alunos realizo a hora do conto,no auditório,em datas especiais.
Nossas crianças assistem de perto a  várias formas de apresentação de histórias.
Além de conta-las com minhas palavras, sem fugir a íntegra do
texto, apresento técnicas variadas na confecção de cada história.











Usando de vários recursos narro histórias com:objetos,barbantes

desenho,dedoches,fantoches,flanelógrafo,varetas,dobraduras,
cartazes e silhuetas molhadas.Antes,porém,mostro a história que escolhi e menciono o título,o autor e ilustrador.
Muitas vezes os livros são pequenos e possuem pouca ilustração.
Narrando a história com uma nova beleza plástica consigo a valo-rização do conto e a atenção maior das crianças.
A expectativa e curiosidade deles é grande e posso conferir ,com
satisfação,que durante a semana, este livro fica em evidencia e na preferência dos empréstimos.
Cada aluno tem o prazo de uma semana para devolução do livro
escolhido.
Durante este período eles podem, entre si,trocar suas histórias.
Este sistema oportuniza mais leituras.Não há cobrança sobre as
histórias lidas, no entanto com a intenção de participarem do
concurso de contadores de histórias do ano, nossos alunos procuram ler bastante até escolherem o que irão apresentar.
Os empréstimos,junto as turmas,possuem horários fechados.
A Sala de Leitura também estende seus empréstimos, ao longo
do ano, para a comunidade escolar e o Projovem através dos
subprojetos permanentes:”Ciranda de livros, Sebo ler e Leva
e traz”.
Nosso acervo é oriundo das Bienais ,Salão do livro e  da FNLIJ.











Nas reuniões da escola com os responsáveis a sala de leitura

participa realizando o momento do conto no subprojeto” Escuta
Mamãe”.Esse é um momento rico para trocas  e esclarecimentos
além de  poder divulgar as obras literárias que estão a disposição
para empréstimos.Algumas dinâmicas e brincadeiras são feitas,
junto aos pais,para alcançarmos momentos de reflexão e sensibilização.
Durante a semana, em horário de grade, faço  o momento do conto, na rodinha, além da produção de textos e outras atividades estimulantes de leitura.
Assim que chegam encontram um ambiente diferente,encantado
e meio mágico.Desde a porta toda a arrumação do espaço possui
 imagens de qualidade que mexem com a fantasia.Decoração temática nos murais, personagens dos clássicos infantis, móbiles
de fadas e bruxinhas,teto estrelado,versinhos,nome de autores
brasileiros,caixas coloridas com livros de histórias, gibiteca e o cantinho da imaginação onde, um aramado sustenta algumas máscaras ,fantasias e adereços.








Tenho a oportunidade de trabalhar com um grande espaço e poder aproveitá-lo, dividindo-o  em dois ambientes.Uma rodinha pintada no chão e do outro lado da sala grupos de mesas e cadeiras.Para completar: a TV,o som, um DVD e os  computadores. É dentro deste espaço alegre e colorido que desenvolvo atividades que vão contribuir e preparar nossos

contadores de histórias.Brincando vamos desenvolvendo a
memória,o vocabulário, a inibição,o lúdico e acriatividade.
No espaço do pátio da escola realizamos o Point’ da leitura
durante o recreio.Os alunos do Grêmio são encarregados  da
organização.Cada semana são oferecidos gêneros diferentes como: contos de fadas,fábulas,lendas,histórias de outros
países e autores nacionais como:Ziraldo,Ruth Rocha, Monterio
Lobato etc.
Esta atividade leva nosso aluno a perceber que a leitura também pode ser uma opção e momento de entretenimento num espaço
prazeroso de civilidade.
O concurso de contadores de histórias faz com que a curiosidade
da criança a mova de tal maneira a crítica literária,ao prazer de
ler e a liberdade de escolha.
E a liberdade é sempre a melhor regra.
Após a escolha do livro o aluno confecciona sua história com uma  técnica  de arte.
Os participantes não decoram os textos do livro escolhido.
Cada conto é recontado por eles com sua própria narrativa, raciocínio,compreensão e síntese,aliados a sua oralidade,desinibição e espontaneidade.
“ACHO QUE TÃO IMPORTANTE QUANTO LER É SABER
TRANSMITIR O QUE LEU”.Essa é a verdadeira leitura.
Os participantes do concurso, durante os ensaios, vão aperfeiçoando e dominando a história e a técnica escolhida
para apresentação.Todos os finalistas possuem a mesma faixa
etária. O lançamento do concurso é em Abril ( dia do livro) e possui três meses de preparação até o dia e mês do evento.
Para compor os jurados convidamos a mãe representante do CEC, um elemento da CRE,a direção da escola e um elemento da sala de leitura pólo.
Todos os concorrentes recebem certificado de participação.
Os três primeiros lugares são premiados.A decoração do auditório  é feita com os trabalhos de toda a escola.Textos,
dobraduras ,desenhos e pinturas expostos de acordo com  o tema do concurso.
Além dos responsáveis convidados,todas as turmas assistem, prestigiam e torcem por seus colegas de classe.
Fotografamos tudo e expomos no corredor as fotos com legendas criadas por eles.







“FINAL  FELIZ” também é uma atividade que propõe produção textual.Divulgo entre as crianças  o catálogo das editoras apresentando os livros para compra.Peço a participação e a opinião deles para a escolha dos próximos livros que a escola vai

adquirir.Obviamente eles procuram conhecer, manuseando e lendo a sinopse dos contos do catálogo.
Lanço uma nova proposta.Escolher um título e dar  continuidade
a história que já possui um começo de narrativa.Final feliz deverá ser o desfecho das histórias e textos criados por eles.
“NUNCA  IMPONHO ,SÓ PROPONHO”
A ansiedade de nossas crianças para a chegada desses livros
trabalhados é grande.Essa ansiedade e alegria é o retorno que
preciso para que,mais uma vez,eles venham a ler motivados pela curiosidade.
No mural do corredor com o título” Li e Gostei.Leia você também”,eles fazem a  manifestação e o registro , por escrito , da  história  além de uma ilustração.
Proporcionar momento lúdico , condições de executar o pensamento  , a imagem e a criatividade  , além de enriquecer a produção textual  são meus maiores objetivos.
Sei que qualquer criança exercita desde que motivada , sua capacidade de criação e sua fantasia , independente de  sua origem social.Tenho a vantagem de  encontrar alunos com maior experiência de vida e maturidade , além de mais independentes.
 Quanto  a leitura a maior dificuldade está no ler,mas existe  o querer.Nosso papel, como educadores , é exatamente, o de motivar nosso aluno a querer  a ler e gostar de ler.
É preciso colocar literatura de qualidade ao alcance da comunidade escolar criando  possibilidades  e recursos para conquistar gradativamente nossos leitores através de atividades como: ler , ouvir , estudar , inventar , reinventar ,  dramatizar , desenhar , escrever e exteriorizar suas fantasias.
Não podemos deixar nossas crianças órfãs da fantasia!
Só o exercício da leitura num espírito  e ambiente de liberdade, alegria , fantasia  e brincadeira  podem formar e conquistar novos leitores.
E por falar em brincadeira... Para entrar na sala de leitura a senha de hoje:

Ruth Rocha
Seja bem vindo!









































PROJETO  DE  EDUCAÇÃO  INFANTIL.










VI  TROCA  DE  EXPERIÊNCIAS  BEM  SUCEDIDAS
         EM  EDUCAÇÂO  INFANTIL.

/trabalho premiado em 2008/  Categoria Posteres.

        PARECE  MAS  NÃO  É . . .
Após a apreciação,na rodinha,do livro  infantil  “Parece mas não é”
observei que a turma divertiu-se e mostrou interesse pelas gravuras.
As mesmas mostravam,através de desenhos,sombras sugerindo outras
apresentações.
Aproveitando o sucesso da leitura da imagem que os despertou tanto quanto a do texto verbal iniciei uma brincadeira pensante com o título
do livro.
_Será que nós também podemos imitar ou fazer algo que:Parece mas não é?
No mesmo instante e com muita naturalidade os exemplos surgiram.
usando a voz e o corpinho como expressão me apareceram:cãozinho
latindo,sapo pulando,passarinho,trem ,etc.
As crianças lembraram e associaram esta atividade a brincadeira
que costumamos fazer no pátio.Cartazes de onomatopéias com
gravuras para eles imitarem.
Continuei a explorar toda aquela alegria e entusiasmo coletivo quando
Mostrei gravuras,previamente selecionadas em meu planejamento
e perguntei:
__Será que nós poderíamos imitar isso também?
Para minha surpresa não foi difícil e imediatamente tive retorno e
resposta.
Uma mola pulando pela sala,um ventilador de pé”assoprando” e
girando com a cabeça,uma balança com o braço direito mais pesado
segurando um livro enquanto o outro levantado estava vazio e suspenso.
Havia também,relógio,mesa e o sucesso do cabideiro onde penduramos
guarda-chuva,bolsa,boné e mochila nos braços e numa das pernas de um dos coleguinhas.
Foi então que propus:
__Que tal nós fazermos o nosso livrinho também,”Parece mas não é?
Expliquei que faríamos um mural primeiro na sala de aula.
Após serem fotografadas,as imitações de cada um,o retrato seria
colocado ao lado da gravura( objeto imitado).
Organizado o mural cada um,então,faria seu próprio livro desenhando
o objeto e colocando a foto do colega ao lado.
Porém,em meio a toda esta atividade uma aluna continuava sentada
quieta sem participar,pois estava empenhada em dar de mamar a sua
boneca com um tubo de cola branca.



Aproveitei a “mamadeira”e perguntei a turma o que a colega estava fazendo.Para minha surpresa ninguém respondeu que ela estava colando
a boca da boneca.Ela dava leite na mamadeira para a filhinha.
Lancei,então, mais uma proposta:Procurar no cantinho da sucata,objetos que lembrassem outras coisas.Dei o meu exemplo e mostrei um lápis preto
pontiagudo dizendo que era uma bruxa.Perguntei à eles no que o lápis se
assemelhava a ela.As respostas foram satisfatórias.Em seguida a turma saiu pela sala pesquisando outros objetos e minutos depois,em rodinha,
cada um apresentou a sua descoberta e explicou, o porquê da semelhança
(associação).
Obtive criações como: jacaré(pregador de roupa), peteca ( índio e árvore),
Girafa (régua),  carneirinho e nuvem ( algodão), princesa ( rosa),robô (lata)
Com vários personagens sugeri experimentarmos fazer uma história com
objetos e deu certo.Todos participaram ativamente motivados pela novidade  e escolheram o título.
“O  espirro  mágico” foi o título escolhido pois durante minha narração
espirrei e a princesa,rosa que segurava,parou de tremer.
Registrei a história e coloquei as personagens(objetos) guardados dentro de um saco de pano.
No decorrer da semana além de confeccionar o livrinho”parece mas não é”
também brincamos com o saco de pano,onde os objetos da história deveriam ser identificados,por eles, com os olhos vendados.
Depois de uma semana, como culminância,finalizamos com a exposição
dos livrinhos e a apresentação da história “ o espirro mágico” ,para outras
turminhas, na Sala de Leitura da escola.

Valorizando a livre expressão artística minha experiência,parece mas não é
esteve diretamente apoiando o PPP /Projeto Político Pedagógico/da escola
que tem como título”Fazendo arte, aprendendo com prazer...” pois
trabalhei com a criatividade,memória e imaginação.
Meu objetivo maior foi estimular o sonho e a fantasia através de experiências criadoras ( momentos de expressão corporal, dramatização
 e desenho).
Meu projeto possibilitou o exercício e a prática da imaginação em ações
criativas como : comparar,desenhar,brincar,dramatizar,relacionar,produzir
escolher e inventar.
Deixamos fruir a imaginação enquanto “brincávamos de pensar”.
                     MEMÓRIA  E  IMAGINAÇÃO
Funções da mente fundamentais para a evolução do ser humano e para
o desenvolvimento cultural da humanidade.São ,igualmente importantes
nos processos de desenvolvimento e aprendizagem de todo ser humano.
A imaginação cria condições de aprendizagem,enquanto a memória
possibilita a aprendizagem.As práticas culturais da infância tem a função
de formar estruturas na memória da criança,bem como,através do
exercício da função simbólica,acumular acervos de memória necessários
para a formação da pessoa,sua identidade e sua inserção no meio social.
Vygotsky esclarece bem a relação entre imaginação e memória.Ele ressalta
a diferença entre produção e criação,ambas atividades que tem apoio na
memória,mas que diferem exatamente , pelo tipo de experiência que cada
um implica.
A imaginação é parte integrante do processo de aprendizagem,porque aprender significa ,ser capaz de estabelecer conexões entre informações,
construindo significado.
Tanto a informação como a memória desenvolvem-se a partir das  experiências que a pessoa vai acumulando em sua vida cotidiana.
Portanto,a imaginação da criança precisa ser desenvolvida.Para o educador,
conhecimentos sobre a memória e sobre a imaginação são fundamentais,pois
toda aprendizagem envolve a criação de novas memórias ou a ampliação de
memórias já existentes.
O trabalho pedagógico também do exercício da imaginação,tanto do
professor,para criar situações de ensino e para planejar adequadamente
as atividades para essas situações,como do aluno,para realizar as ações
necessárias ao aprendizado.


terça-feira, 1 de março de 2011

História: A magia do Alfabeto







Alguns dos principais símbolos da festa junina:

Fogueiras: todos se reúnem par dançar e comemorar em volta da fogueira!
A fogueira tem outros significados milenares: proteção contra maus espíritos, purificação, agradecimento e homenagem aos santos da Festa(Santo Antônio, São João e São Pedro Santo Antônio).
Fogos de artifício: Segundo a tradição popular, o barulho dos fogos de artifício espanta maus espíritos e acorda São João para a festa.
Balões: Simbolizam a oferenda aos céus para a realização de pedidos ou agradecimento de desejos satisfeitos. Porém soltar balões é bem perigoso, pode causar grandes incêndios. Uma boa solução é confeccionar balões coloridos para enfeitar a festa.
Lavagem do santo: A tradicional lavagem de São João, no dia 24 de junho, é para simbolizar o batismo. Segundo a crença popular, no momento da lavagem a água do rio passa a ter poderes de cura. É por isso que os participantes molham os pés, o rosto e outras partes do corpo e guardam um pouco de sua água.
Levantamento do mastro: O mastro de São João é fincado no solo simbolizando o desejo de fertilidade da terra, de boa colheita. Apesar de ser "de São João", os três santos homenageados estão representados em sua ponta.
Casamento caipira: Uma das mais divertidas tradições das festas juninas é o casamento caipira – também chamado de "casório matuto" ou casamento na roça. A representação é cheia de brincadeira e gozações. A história sofre pequenas variações, mas o enredo é sempre o mesmo: a noiva fica grávida antes do casamento e os pais obrigam o noivo a se casar com ela. Desesperado, o noivo tenta fugir, mas é impedido pelo delegado e seus soldados, que arrastam o "condenado" ao altar e vigiam a cerimônia. Depois que o casamento é realizado, inicia-se a quadrilha.
Os diálogos podem ser criados livremente, desde que as personagens se preocupem em carregar bastante no sotaque caipira.
Depois de realizado o casamento todos vão comemorar e começa a Quadrilha!
Pau-de-sebo: É uma das brincadeiras mais comuns das festas juninas e tem origem portuguesa. Prêmios são colocados na ponta de um mastro engraxado com sebo. Ganha quem conseguir escalar o mastro, que tem no mínimo 5 metros de altura, e pegar a prenda.
Quadrilha: Em 1808, com a chegada da Corte portuguesa ao Brasil, difundiu-se, entre outras coisas, uma dança de origem francesa que logo caiu no gosto popular e foi incorporada às festas juninas: a quadrilha. Além dela, atualmente também são comuns folguedos e danças específicas de cada região do país.
Na quadrilha, homens e mulheres, de braços dados, entram em fila, puxados pelo "marcante" e pelo "contramarcante", que determinam a ordem dos passos.
Significado de alguns comandos da quadrilha (origem francesa):
- Balancê (Balancer): Os casais dançam juntos balançando em seus lugares.
- Cumprimento vis-à-vis; anavan; tu (Vis-a-vis; en avant; tout): Em filas defronte uma da outra, homens e mulheres avançam até se encontrar e se cumprimentam.
- Anarriê (En arrière): Homens e mulheres voltam a seus lugares.
Balancê com seus pares. Tur (Tour):Os pares, rodando, dão uma volta, no mesmo lugar.
Otrefoá (Autrefois):Repetem o Balancê.
Viravortê: Em círculo, cada cavalheiro passa a dama para o cavalheiro de trás. O mesmo passo é repetido até que todas alcancem seus pares.
Caminho da roça - As damas vão puxando os cavalheiros formando um grande círculo e depois voltando para a formação em fila.
Olha a chuva! - Os pares dão meia volta.
Já passou! - Todos fazem meia volta novamente dizendo:"Ehh!"
Olha o túnel - Um par coloca os braços para o alto segurando as mãos formando um túnel e os demais vão passando por baixo e se colocando adiante na mesma posição, alongando o túnel.
- Cestinha de flores: As damas levantam os braços por cima dos ombros e dão as mãos aos seus cavalheiros.










Festas Juninas
Tudo o que você não sabia sobre elas
Sua história
A tradição de festejar o mês de junho antecede o nascimento de Cristo. Para os antigos, o verão, que nos países do hemisfério norte se inicia nessa época, era sinal do início das colheitas. Numa época em que as alterações climáticas eram vistas como sinais dos deuses, o fogo representava proteção contra a falta de chuvas, as pestes e a seca. Desde os tempos pagãos a data é comemorada com fogueira, dança, música e muita comida.
Somente no século 6º o catolicismo passou a associar esta celebração ao aniversário de São João. No século 13 os portugueses incluíram São Pedro e Santo Antônio nas festanças e desde 1583 a data é comemorada no Brasil. Vários novos elementos foram incluídos nas comemorações ao longo dos anos.
A quadrilha, por exemplo, chegou ao país no século 19, trazida pela corte real portuguesa. Inicialmente dançada apenas pela nobreza, ela se popularizou e atingiu a roça. Originária da França (quadrille), antigamente a quadrilha era muito apreciada pela aristocracia européia.
As festas juninas costumam ser muito animadas, e além da fogueira e da quadrilha, existe a tradicional queima de fogos de artifício, como bombinhas e rojões, para espantar o mau-olhado, e o lançamento de balões, que devem levar pedidos de graças para São João. Outro item que não pode faltar é o pau-de-sebo: um tronco de árvore com quatro metros ou mais de altura é todo coberto com sebo animal e o grande desafio é atingir o seu topo e pegar as prendas ali colocadas.
Apesar de o elemento chave das festas ser a descontração e a alegria, cada região do Brasil apresenta suas particularidades. No Rio Grande do Sul, por exemplo, os participantes não aderem aos trajes caipiras e comemoram com o vestuário típico da região, como a bombacha, sob o ritmo do vanerão. Já no nordeste, os ritmos que imperam são o forró, o baião e o xaxado.
Agora que você sabe a história, vamos ver outras coisas muito importantes dessa festa que é tradicionalmente conhecida em todo o país!
Créditos: Bol - Brasil On Line



PESCADOR




Todos já ouviram falar que pescador é bom para contar histórias, não é mesmo? Mas um bom pescador é principalmente aquele que conhece os segredos do mar, sabe observar as fases da lua e tem um cuidado todo especial com a natureza, porque sabe que a sobrevivência e procriação dos peixes dependem do equilíbrio ambiental.
Para manter esse equilíbrio e preservar as diversas espécies de peixes, existem leis que regulamentam a forma de pesca e principalmente a época certa para pescar, por exemplo, existe a lei que proíbe a pesca durante a piracema, que é o período de reprodução dos peixes, quando as fêmeas vão para as margens dos rios desovar.
O pescador profissional sabe de todos os truques para uma boa pescaria: conhece a época de reprodução das espécies de peixes de sua região (e respeita conforme a lei!), sabe escolher a isca e o anzol certo e também conhecem o local mais adequado para pescaria.
Como o trabalho do pescador é sempre um desafio, o dia 29 de junho foi escolhido como o Dia do Pescador por ser o dia de São Pedro, o apóstolo que era pescador, e por isso muitos pescadores tem esse santo como protetor.
Créditos: www.smartkids.com.brwww.riograndevirtual.com.br





Entenda a história e os comandos da quadrilha




Olha a cobra! É mentira! Balancê!". A quadrilha é uma das coisas mais tradicionais das festas juninas. Tradicional mesmo: a dança foi inventada por volta dos séculos 13 e 14, na Inglaterra.
Entre os ingleses, a quadrilha era um costume popular. No entanto, a França importou a dança e transformou-a numa coisa nobre, praticada apenas dentro dos muros dos palácios. Logo, ela tornou-se um costume de toda a nobreza européia.
E foram os nobres portugueses que trouxeram a quadrilha para o Brasil. Aqui, ela acabou voltando às suas origens populares. Hoje em dia, cada região possui seu próprio tipo de quadrilha. Em Minas e em São Paulo, dança-se a quadrilha caipira. Na região central do país, o comum é o saruê. No Nordeste, o forró e o baião dominam a cena.
Hoje em dia, a quadrilha mais comum é aquela que encena um casamento na roça, com noivos, padres e convidados. Ela é dançada em pares. Um marcador orienta os casais, dando os comandos. Veja o que cada um deles significa:
Balancê - significa balançar o corpo no ritmo da música, sem sair do lugar.
Anavan - quer dizer ir em frente; caminhar agitando os braços para cima.
Returnê - é o comando para retornar aos lugares, depois de um determinado passo.
Tur - é uma volta que o casal dá junto, pela direita.
Cumprimento às damas - dançando, os cavalheiros vão até as damas e fazem uma reverência.
Cumprimento aos cavalheiros - as damas vão até os cavalheiros e os cumprimentam, abaixando-se e segurando os vestidos pelas pontas.
Damas e cavalheiros, atenção para a troca - este comando significa que as damas devem ir para o centro e os cavalheiros, para o lado de fora do círculo (ou vice-versa).
Passeio na roça - é o ato de ficar passeando em círculos.
Trocar de dama - os cavalheiros dão um passo à frente, pegando a dama seguinte. Repete-se o passo até que se volte ao par inicial.
Trocar de cavalheiro - é como trocar de dama, só que quem anda são as meninas, não os meninos.
Túnel - os pares formam uma fila. Damas e cavalheiros ficam de frente um para o outro, segurando as mãos, no alto, formando um túnel. O último casal da fila passa por dentro do túnel. Um a um, todos os pares devem fazer o mesmo.
Caminho da roça - damas e cavalheiros formam uma fila indiana, e caminham, dançando.
Olha a cobra - todo mundo deve pular, para evitar o perigo da cobra. No pulo, os pares giram no ar, e voltam a caminhar no sentido contrário ao que estavam indo. Quem comanda costuma dizer "é mentira!", e então todos dão outro pulo, girando, e voltam a caminhar no sentido inicial.
Olha a chuva - damas e cavalheiros devem colocar as mãos sobre a cabeça, para se proteger da chuva. Quando o marcador diz "é mentira", eles podem abaixar as mãos.
Caracol - todos formam uma fila indiana e começam a enrolar a fileira, no sentido do centro da roda, como um caracol. Quando o marcador diz "desviar", o caracol começa a rodar ao contrário, para se desfazer.
Grande roda - é quando damas e cavalheiros formam uma grande roda, de mãos dadas. Ao comando, as damas podem ter que ir ao centro, depois os cavalheiros, e assim por diante.
Coroar damas - os cavalheiros erguem os braços sobre as cabeças das damas.
Coroar cavalheiros - as damas erguem os braços sobre as cabeças dos cavalheiros.
Despedida - os pares saem da pista de dança, acenando para o público, às vezes, em passo de galope.










História - A magia do alfabeto










NO CASTELO ENCANTADO DA FADA ROSA MORAVAM TODAS AS LETRAS DO ALFABETO. VIVIAM FELIZES E BRINCAVAM MUITO. 



UM DIA A FADA AZUL DO CASTELO DOS NÚMEROS CONVIDOU AS LETRAS PARA UMA FESTA, MAS A FADA ROSA NÃO DEIXOU ELAS IREM PORQUE IRIA CHOVER. 



ALGUMAS SAIRAM ESCONDIDAS E FORAM À FESTA, E OUTRAS FICARAM (AS VOGAIS). QUANDO VOLTAVAM, CAIU UMA TEMPESTADE COM RAIOS E TROVÕES. UM RAIO CAIU NA LETRA H E ELA FICOU MUDA, AS OUTRAS LETRAS FICARAM MUITO ASSUSTADAS.


AO CHEGAREM NO CASTELO, LEVARAM UMA BRONCA DA FADA ROSA QUE LHES DEU UM CASTIGO: NUNCA MAIS TERIAM SOM PRÓPRIO, SEMPRE TERIAM QUE TER UMA VOGAL ACOMPANHANDO-AS. E ASSIM FOI QUE SURGIU AS VOGAIS E CONSOANTES.
 
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