terça-feira, 28 de fevereiro de 2012



                                                                          
                                                                    
        
 "O  CULTO  DO  BELO"


Como educadora e contadora  de histórias quero deixar,
em meu  blog, um protesto sobre o “culto do belo”.
“As muito feias que me  perdoem,mas beleza é funda-
mental”,diz Vinícius de Morais no poema Receita de mulher.O POETA VAI ME DESCULPAR      ( ! ),
mas este é um problema típico da discriminação perniciosa.A literatura produzida para nossas crianças,infelizmente,tende a seguir esta mesma linha de raciocínio.
Raros são os autores que dão aos feios o momento sublime da felicidade sincera.
Estamos cheios de descrições e narrações que nos iniciam
nesta discriminação”furada”.
Olha só estes exemplos:
“Era uma vez uma menininha linda de quem  todo mundo
gostava”...(Chapeuzinho Vermelho)
“Em um reino bem distante,num maravilhoso castelo,viviam um rei,uma rainha e uma
 bela princesinha.
A família era feliz naquele lugar encantado”( A princesa e a figueira).
“Era uma vez uma preciosa e linda moça com a pele mais
branca que já se  viu”.(Branca de Neve).
Fala sério...será que esta jovem nunca teve nem uma espinha no rostinho?Princesas
 não passam pela puberdade?
Será ,também, que os reis e rainhas só geravam filhos
lindíssimos em sua prole?Nenhuma “baranguinha”?
E os desenhos animados então?
Esses(baseados em histórias clássicas ou novas) seguem igual processo de
 encantamento: a dublagem repete o
velho esquema/vozes feias e ásperas são dos vilões,vozes mansas e aveludadas,
como a pele da Branca de Neve,são
dos heróis ,das mocinhas e das pessoas boas:a concepção
estética não produz nada de novo. O herói é pntoso e galante,o vilão tem cara e
corpo  deformados: e a atividade social?-vilões usam seus conhecimentos para o
mal(cientistas loucos,por exemplo),mas os heróis são benignos.Exemplos de personagens
 feios e bonzinhos?
Nem pensar.Quando isto acontece,foi feitiço:pode deixar,
que no final,ele retoma a forma/fórmula original.
Tudo isso é coisa antiga,presente no mundo  adulto e repassado por autores com
mentalidade adulta.

Vem desde o período clássico com o equilíbrio das formas

 e repetiu-se mais tarde no Renascimento:enverdou-se
pelo caminho do ranço romântico,nas “virgens de lábios de
mel”,na idéia PRECONCEITUOSA de que tribufu,baranga e
mocréia não tem vez.
E a literatura para crianças,em grande parte,continua a
manter e propagar esse preceito:abre um livro e veja se
encontra personagens feios felizes sem traumas!
Ora,como contadora de histórias,tenho que enaltecer a
qualidade dessa literatura e desses clássicos,mas quero
dizer que exaltar sempre a beleza do aspecto físico,não é legal!
Se não fiscalizarmos a leitura das crianças,apresentando um
olhar crítico sobre o que elas lêem,elas podem vir a valorizar excessivamente este
culto da forma como maneira única de
existir.E,aqui entre nós, quem disse que só o bonito e sarado
pode ser feliz?
Em minhas oficinas para educadores procuro, sempre,
passar para as colegas essa preocupação ,através de textos para reflexão.
Devemos ter cuidado para não formar esteriótipos.
Gosto bastante da história ‘O patinho feio” pois o autor
descreveu com bom senso essa delicadeza espiritual
ausente na maioria dos personagens feios da literatura.
O patinho feio é o herói,sofre  discriminação por não ter
o perfil físico dos outros,mas ele se encontra-é cisne, é
diferente: e aí, dane-se o mundo,porque ele vive sua felicidade
apesar de não ser o “lindo patinho” que esperavam dele.
Hoje em dia eu diria que o patinho feio foi vítima de bullying
Modernamente ,algo de muito “bacana”e positivo aconteceu.
Só tenho elogios para o filme Shrek.
Quer coisa mais engraçada do que a heroína se transformar
em ogro ao invés de Shrek virar aquele príncipe humano e insosso?
Também o livro Procurando firme, da Ruth Rocha, há uma
novidade: a princesa,que, no começo da história,”era linda
como os amores”,tinha olhos mais azuis que o azul do céu” e
cabelos tão dourados quanto as espigas do campo”,resolve
passar a rasteira nos padrões de comportamento e faz suas
escolhas: muda de nome (Linda flor soava careta para ela),corta os cabelos
passa a usar um penteado afro, passa a vestir calças.
compridas:aprende esgrima,aprende a correr,entra na aula
para aprimorar a arte de dar cabeçadas e rabos-de-arraia,que
é para se defender dos dragões e mulas sem cabeça(e não depender de príncipe encantado):finalmente vai à luta – sai
pelo mundo para escolher seu casamento . É ou não é uma
beleza?Livros como estes nos ensinam que,beleza não é  tão
fundamental assim:
“Afinal,quem foi que disse que só canarinho pode cantar”?

                                 Fadaceira

1)- ÁRVORE DOS SONHOS



Representar uma árvore no papel pardo ou cartolina; afixá-la no painel ou parede. Em cima da árvore, escrever uma pergunta relacionada com o assunto (pode ser sobre questões ambientais, regras de convivência, o ambiente escolar etc) que será tratado durante o bimestre, trimestre... Ex.: Como gostaríamos que fosse...?
Cada criança receberá uma "folha da árvore" para escrever seu sonho, o sonho é o que a criança espera que "aconteça de melhor" para o assunto em questão. Depois, pedir para cada criança colocar sua folha na árvore dos sonhos.

Obs: Esta atividade poderá ser retomada durante o período que for trabalhado o assunto, ou ao final do período para que haja uma reflexão sobre o que eles queriam e o que conseguiram alcançar.


2-) DA CONFUSÃO À ORDEM



Estas atividades são ideais para que a criança perceba a necessidade da organização para o bom desempenho das atividades. O professor pode, a partir da fala das crianças, levantar algumas regras para a organização em sala de aula.
Pedir para que as crianças, todas ao mesmo tempo, cantarem uma música para o seu companheiro do lado (esta atividade gerará um caos); depois pedir a um aluno que cante a música dela para a classe. As crianças perceberão como o caos é desagradável e como a ordem tem um sentido.

O professor poderá levantar com as crianças outras situações vividas onde a organização é essencial.


3-)O LAGO DE LEITE


Despertar no aluno o prazer do trabalho em conjunto e a importância da ação individual na contribuição com o todo.O professor poderá falar um pouco sobre o trabalho na série, para que as crianças entendam a importância do envolvimento de todos para a realização do mesmo.
Em um certo lugar no Oriente, um rei resolveu criar um lago diferente para as pessoas do seu povoado. Ele quis criar um lago de leite, então pediu para que cada um dos residentes do local levassem apenas 1 copo de leite; com a cooperação de todos, o lago seria preenchido. O rei muito entusiasmado esperou até a manhã seguinte para ver o seu lago de leite. Mas, tal foi sua surpresa no outro dia, quando viu o lago cheio de água e não de leite. Em seguida, o rei consultou o seu conselheiro que o informou que as pessoas do povoado tiveram o mesmo pensamento: "No meio de tantos copos de leite se só o meu for de água ninguém vai notar..."
Questionar com as crianças: Que valor faltou para que a ideia do rei se completasse? Após a discussão é interessante que os alunos construam algo juntos, como por exemplo: o painel da sala. A sala pode ser decorada com um recorte que, depois de picotado, forma várias pessoas de mãos dadas, como uma corrente.
                           

                                                        

As Dinâmicas de Integração
Excelentes para os primeiros dias de aula e têm como objetivo:
- que os participantes se apresentem;
- que memorizem os respectivos nomes;
- que iniciem um relacionamento amistoso;
- que se desfaçam as inibições;
- que falem de suas expectativas.
1) Eu sou... e você, quem é?

Formar uma roda, tomando o cuidado de verificar se todas as pessoas estão sendo vistas pelos demais colegas. Combinar com o grupo para que lado a roda irá girar. O educador inicia a atividade se apresentando e passa para outro. Por exemplo: "Eu sou João, e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e você, quem é?" "Eu sou Lívia, e você quem é?"
A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar.
2) Apresentante:
Material Necessário: Objetos diversos (xale, óculos, chapéu, colares etc.)Propor aos participantes apresentarem-se, individualmente, de forma criativa. Deverá ser oferecido todo tipo de objetos para que eles possam criar dentro da vontade de cada um.
3) Alô, alô!
Formar uma grande roda com todos os participantes e pedir que cada um se apresente de forma cantada com a seguinte frase: "Sou eu fulano, que vim para ficar; sou eu, fulano, que vim participar." É importante que cada um fale o seu nome, pois este simples exercício trabalha a auto-estima.
4) Procurando um coração...
Material Necessário: Corações de cartolina cortados em duas partes de forma que uma delas se encaixe na outra. Cada coração só poderá encaixar em uma única metade.
Distribuir os corações já divididos de forma aleatória. Informar que ao ouvirem uma música caminharão pela sala em busca de seu par. Quando todos encontrarem seus pares, o educador irá parar a música e orientar para que os participantes conversem.

5) Abraçando amigos
Formar uma grande roda. Colocar bem baixinho uma música agradável. Informar que o grupo deverá estar atento à ordem dada para executá-la atentamente. Exemplo: "Abraço de três" e todos começam a se abraçar em grupo de três; "abraço de cinco", "abraço de um", "abraço de todo mundo." É importante que o educador esteja atento para que todos participem.
6) Quando estiver...


Com o grupo em círculo, o primeiro a participar começa com uma frase.

Exemplo: "Durante minhas férias irei para a praia..".
O segundo continua: "Quando estiver na praia farei um passeio de barco. O seguinte dirá: "Quando estiver no barco, irei..."



7) Apresentação



Propor a criação coletiva de uma história incluindo o nome de todos os participantes do grupo. Durante a narrativa, quando o nome de um participante for pronunciado, ele deve levantar-se, fazer um gesto e sentar-se de novo.


Autoria: Patricia Fonte - Da Apostila Dinâmicas & Jogos Cooperativos PPD.
                                                                        
            

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ARTES     TANGRAM


A lenda japonesa sobre o tangram veja em contos  e histórias.

                                  

                                               

                                              
                                                
                                     

                                     

                       BORBOLETAS  COM OS PÉS.                                        


         NA COLHER DE PAU

                             DIA DA AGUA. 22 DE MARÇO                

                                                                                                  



Que tal receber seu aluno com docinho e carinho?

                                        



 FAZENDO  ARTE
ROLINHOS DE PAPELÃO



 
                       ARTEMANIA                                        

                                           carimbos


                                             

COM  FOLHAS DE ARVORES




 COM    CDs

  
               ARTE  COM  MÃOS






       ARTE  COM  PRATINHOS                        
                        
                                                      CRACHÁS
      COM  PREGADORES  DE  ROUPAS
                                               Arte com garrafa pet
                                                    DIVERSOS


                                       dedoches

                                                   


                            DOBRADURAS

                                             
 
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