quarta-feira, 30 de maio de 2012

O grande contador de lindas histórias!


Não posso abrir meu blog sem mencionar esse homem maravilhoso.O grande narrador de parábolas.
Ele é minha inspiração,meu ídolo maior e minha
referencia.Com seu semblante bondoso,sua serenidade e generosidade ele conseguia reunir e surpreender multidões.A sabedoria do mestre a cada palavra proferida,seu olhar  infinitamente fraternal  transmitia muito amor.
Suas mensagens mostravam em que consistia   a verdadeira   felicidade  e  amor ao  próximo.
Obrigada Jesus por suas histórias e seu exemplo.
Obrigada   também pelo dom  que vc me deu.
Foi um presente!
Contar histórias é um ato de amor.
                                                        Cristina      
Minha participação no programa
 ABZ do Ziraldo

 Terceira temporada

MAIO 2012
Meu público querido!
 No camarim esquentando a voz!
Dupla nota 10 ! Adorei o jujuba!
O estúdio está frio...
Tia me dá um "outorgrofo"?
Muito colorido no cenário!
Olha o passarinho!
Minha história desenhada fez sucesso!!
Era uma vez...


Bienal 2013

Eu e tio Ziraldo




domingo, 4 de março de 2012

Datas de março

Assista algumas histórias clicando lá em cima do blog-Histórias em video.
      PARABÉNS AOS  CONTADORES DE HISTÓRIAS !
                             20  de  MARÇO.  
                         ERA  UMA VEZ . . .                                                               


          
       
   "TÃO  IMPORTANTE  QUANTO  LER  É  TRANSMITIR
        O  QUE  LEU."                                  
      CONCURSO DE CONTADORES  DE HISTÓRIAS.                                                                                                 
                                    Projeto: Eu leio tu les ele le nós contamos.
                                   ver detalhes no blog- projetos e roteiros.
                                               
           Tocando para rimar um conto popular...                                

RECEITA PARA SE TORNAR UM "CONTADOR DE HISTÓRIAS"
                                                                       
                                                                   
INGREDIENTES

* emoção


* paixão


* entusiasmo


UTENSILIOS

* coração cheio de amor e paixão


* bons ouvidos


* bons olhos


* muitas histórias

                                       

MODO DE PREPARAR



* Leia bastantae!!!!Leia muito!!!!!!


* Fique atento a tudo o que acontece `a sua volta.


* Preste atenção em cada movimento. aguce os ouvidos!!!!


* Depois desse exercício, você já pode escolher a HISTÓRIA que quer


contar.
                                                                    
                             
                                                                  
                                                                
OBSERVE:


1) Ela mexeu com suas emoções??


( ) sim ( ) não



2) Você sentiu a sua língua coçar de vontade de contar essa HISTÓRIA


para a primeira pessoa que encontrar??


) sim ( ) não



3) Você ficou impressionado(a) com a verdade contida no conto??


( ) sim ( ) não


EDUCADOR (A), SE TODAS AS RESPOSTAS FORAM AFIRMATIVAS, VOCÊ ESTÁ REALMENTE APAIXONADO PELA HISTÓRIA. VALE A PENA DIVIDI-LA COM QUEM QUISER OUVIR!!!


                                                                                                               

sábado, 3 de março de 2012

Pai nosso infantil ilustrado

                                     

                                                                     
                                                               

Como surgiram os contadores de histórias?



O contador de histórias é uma figura ancestral, presente no imaginário de inúmeras gerações ao longo da História. Em um universo desprovido de recursos midiáticos, este ser era imprescindível para a formação dos futuros adultos, conferindo às crianças, através das narrativas de histórias, ‘causos’, mitos, lendas, entre outras, uma imagem menos apavorante de uma realidade então povoada pelo desconhecido.
Ao mesmo tempo em que amenizava os medos e uma existência muitas vezes desfavorável, o narrador ajudava as pessoas a entenderem melhor o que se passava a sua volta, a enfrentar os dilemas e confrontos de natureza social e individual, extraindo das experiências o aprendizado mais profundo.
                                                                          Normalmente, o contador está muito presente na Era Medieval, nos castelos tantas vezes sombrios, nas moradas mais remotas, nos povoados disseminados pelas áreas rurais, com o objetivo de compartilhar suas vivências e gerar em torno do grupo magnetizado por suas histórias uma proteção gerada pelo próprio encanto do momento e pela força do coletivo. As narrativas eram tecidas pela voz mágica do contador, ao redor de fogueiras ou lareiras que contribuíam para criar uma atmosfera de intensa magia.
 Mas o narrador oral é ainda mais antigo, remontando historicamente à Antiguidade greco-romana, na figura dos bardos, responsáveis pela transmissão de histórias, lendas e poemas orais na forma de canções. Quanto mais desconhecido era o mundo em que se vivia, maior necessidade se tinha de povoar este universo com imagens que pudessem, ao mesmo tempo, educar e fortalecer a coragem, predispondo as pessoas a enfrentarem os monstros, dragões e demônios que habitavam suas mentes.

                                                     
                                                                            
             O contador de histórias não era um mero reprodutor de narrativas, ele também gerava seus relatos, simplesmente mantendo-se atento à reação psicológica dos ouvintes. Conforme a disponibilidade ambiental, ele improvisava e ampliava seus contos, tendo como principal instrumento a palavra, que detém o poder de transformar o comportamento humano, como é possível perceber na mensagem transmitida pelas 1001 Noites, onde as histórias se entretecem para manter Scherazade viva e livre, e ao mesmo tempo para curar o vizir, purificando seu coração do incessante desejo de vingança contra as mulheres. Aliás, no Oriente esta tradição de curar a psique através da narrativa de estórias é amplamente preservada pelos psicoterapeutas.

O narrador, para melhor instrumentalizar as palavras, domina, mesmo que inconscientemente, boa parte das figuras de linguagem, de sintaxe e de pensamento, possibilitando ao contador, antigamente uma pessoa mais velha e sábia, magnetizar seus ouvintes, despertando no ambiente o poder da imaginação, tecida com uma linguagem encantada, apta a transportar as pessoas para reinos distantes e, de outra forma, inacessíveis.
                                                    
  ESTE LIVRO EU INDICO PARA OS CONTADORES DE HISTÓRIAS

                                       
Contar Histórias com Arte e ensinar Brincando


Sinopse:


Este livro tem como finalidade promover uma educação criativa e prazerosa para a criança ao abordar a arte, nas histórias infantis, ao mesmo tempo em que apresenta atividades lúdicas de aprendizagem.



Contar histórias com arte vai permitir que a criança participe ativamente, imagine, brinque e construa os personagens, ao mesmo tempo em que poderá dramatizar as suas histórias e, dessa forma, desenvolver a linguagem, a imaginação e a criatividade.

Ensinar brincando apresenta jogos pedagógicos, de forma que se promova a aprendizagem na educação da criança, com a certeza da necessidade de o adulto perceber o significado do brincar para ela. O brincar integra, desenvolve, socializa e propicia a valorização da criança, aumentando, assim, a sua auto-estima.

Contar histórias com arte e ensinar brincando é um livro ideal para professores da educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental, uma vez que a percepção, a imaginação e as habilidades motoras se desenvolvem nessa fase e, tanto a arte como as histórias instigam a imaginação e a criatividade infantil, despertando o ser poético que habita em cada criança.
Escrito a partir de experiências cotidianas, o livro apresenta um trabalho lúdico e didático, envolvendo a arte e as histórias infantis ao mesmo tempo em que apresenta jogos pedagógicos, com o objetivo de ensinar brincando.
Seu conteúdo é direcionado para as histórias ilustradas por meio de fantoches, bonecos de sucata, origami, figuras em silhueta. Contextualizando com as histórias, os jogos pedagógicos são abordados de forma lúdica e interdisciplinar, envolvendo atividades de matemática e auxiliando a alfabetização.
Título: Contar Histórias com Arte e ensinar Brincando
Autor: Aurora Ferreira
Editora: WAK EDITORA
                                                         

                                                                     
 "O  CULTO  DO  BELO"


Como educadora e contadora  de histórias quero deixar,
em meu  blog, um protesto sobre o “culto do belo”.
“As muito feias que me  perdoem,mas beleza é funda-
mental”,diz Vinícius de Morais no poema Receita de mulher.O POETA VAI ME DESCULPAR      ( ! ),
mas este é um problema típico da discriminação perniciosa.A literatura produzida para nossas crianças,infelizmente,tende a seguir esta mesma linha de raciocínio.
Raros são os autores que dão aos feios o momento sublime da felicidade sincera.
Estamos cheios de descrições e narrações que nos iniciam
nesta discriminação”furada”.
Olha só estes exemplos:
“Era uma vez uma menininha linda de quem  todo mundo
gostava”...(Chapeuzinho Vermelho)
“Em um reino bem distante,num maravilhoso castelo,viviam um rei,uma rainha e uma
 bela princesinha.
A família era feliz naquele lugar encantado”( A princesa e a figueira).
“Era uma vez uma preciosa e linda moça com a pele mais
branca que já se  viu”.(Branca de Neve).
Fala sério...será que esta jovem nunca teve nem uma espinha no rostinho?Princesas
 não passam pela puberdade?
Será ,também, que os reis e rainhas só geravam filhos
lindíssimos em sua prole?Nenhuma “baranguinha”?
E os desenhos animados então?
Esses(baseados em histórias clássicas ou novas) seguem igual processo de
 encantamento: a dublagem repete o
velho esquema/vozes feias e ásperas são dos vilões,vozes mansas e aveludadas,
como a pele da Branca de Neve,são
dos heróis ,das mocinhas e das pessoas boas:a concepção
estética não produz nada de novo. O herói é pntoso e galante,o vilão tem cara e
corpo  deformados: e a atividade social?-vilões usam seus conhecimentos para o
mal(cientistas loucos,por exemplo),mas os heróis são benignos.Exemplos de personagens
 feios e bonzinhos?
Nem pensar.Quando isto acontece,foi feitiço:pode deixar,
que no final,ele retoma a forma/fórmula original.
Tudo isso é coisa antiga,presente no mundo  adulto e repassado por autores com
mentalidade adulta.

Vem desde o período clássico com o equilíbrio das formas

 e repetiu-se mais tarde no Renascimento:enverdou-se
pelo caminho do ranço romântico,nas “virgens de lábios de
mel”,na idéia PRECONCEITUOSA de que tribufu,baranga e
mocréia não tem vez.
E a literatura para crianças,em grande parte,continua a
manter e propagar esse preceito:abre um livro e veja se
encontra personagens feios felizes sem traumas!
Ora,como contadora de histórias,tenho que enaltecer a
qualidade dessa literatura e desses clássicos,mas quero
dizer que exaltar sempre a beleza do aspecto físico,não é legal!
Se não fiscalizarmos a leitura das crianças,apresentando um
olhar crítico sobre o que elas lêem,elas podem vir a valorizar excessivamente este
culto da forma como maneira única de
existir.E,aqui entre nós, quem disse que só o bonito e sarado
pode ser feliz?
Em minhas oficinas para educadores procuro, sempre,
passar para as colegas essa preocupação ,através de textos para reflexão.
Devemos ter cuidado para não formar esteriótipos.
Gosto bastante da história ‘O patinho feio” pois o autor
descreveu com bom senso essa delicadeza espiritual
ausente na maioria dos personagens feios da literatura.
O patinho feio é o herói,sofre  discriminação por não ter
o perfil físico dos outros,mas ele se encontra-é cisne, é
diferente: e aí, dane-se o mundo,porque ele vive sua felicidade
apesar de não ser o “lindo patinho” que esperavam dele.
Hoje em dia eu diria que o patinho feio foi vítima de bullying
Modernamente ,algo de muito “bacana”e positivo aconteceu.
Só tenho elogios para o filme Shrek.
Quer coisa mais engraçada do que a heroína se transformar
em ogro ao invés de Shrek virar aquele príncipe humano e insosso?
Também o livro Procurando firme, da Ruth Rocha, há uma
novidade: a princesa,que, no começo da história,”era linda
como os amores”,tinha olhos mais azuis que o azul do céu” e
cabelos tão dourados quanto as espigas do campo”,resolve
passar a rasteira nos padrões de comportamento e faz suas
escolhas: muda de nome (Linda flor soava careta para ela),corta os cabelos
passa a usar um penteado afro, passa a vestir calças.
compridas:aprende esgrima,aprende a correr,entra na aula
para aprimorar a arte de dar cabeçadas e rabos-de-arraia,que
é para se defender dos dragões e mulas sem cabeça(e não depender de príncipe encantado):finalmente vai à luta – sai
pelo mundo para escolher seu casamento . É ou não é uma
beleza?Livros como estes nos ensinam que,beleza não é  tão
fundamental assim:
“Afinal,quem foi que disse que só canarinho pode cantar”?

                                 Fadaceira

BRINCADEIRAS

                                                                              
                                                                        
                                                                   
     
 
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